O que é o BiTrack?
Um software de inteligência e seus recursos na gestão de indicadores logísticos, é o tema que se encaixa perfeitamente à necessidade daqueles que querem e não sabem como obter informações gerenciáveis e que auxilie o usuário numa rápida tomada de decisão, podendo ser até em tempo real, caso a conexão aconteça direto no servidor.
Esse software não serve somente para criar um dashboard com layout bonito, isso é apenas a ponta do iceberg, e o que muitos não sabem é que existe por trás de toda essa beleza um mecanismo de engenharia de dados, com a possibilidade de conectar-se com mais de 70 fontes diferentes, entre elas as mais comumente são: Excel, Arquivo de Texto, CSV, Banco de Dados do Access, SharePoint e Bando de Dados do SQL Server, com recursos nativos e personalizados a fim de transformar esses dados em informações limpas e consumíveis. Esse é um processo conhecido como ETL, na qual tem o objetivo de Extrair (Extract), Transformar (Transform) e Carregar (Load) para o Power BI as informações já tratadas.
No BiTrack, essa transformação é feita pelo Power Query, um complemento que roda por trás da interface e que possui nativamente mais de 700 funções, classificadas em 24 categorias distintas para manipular desde um simples registro, até o acesso e leitura de um arquivo binário, além da possibilidade de personalizá-las por meio da Linguagem de Programação M.
Para se ter uma ideia, entre as mais clássicas, o Power Query é uma das ferramentas de transformação com maior impacto na vida dos desenvolvedores por conta da sua facilidade de manipulação de dados e, por necessitar de pouquíssimo tempo para masterizar seus conceitos.
Após o processo de ETL, um segundo momento, ainda por trás da interface do Power BI, é a etapa de Estruturação do Modelo de Dados, onde as tabelas são tecnicamente conhecidas como Tabela Fato e Tabela Dimensão, na qual são projetadas em um Esquema Estrela (schema star).
Para os italianos Marco Russo e Alberto Ferrari, dois grandes nomes reconhecidos internacionalmente e que possuem o mais alto nível de certificação da Microsoft, com vários livros publicados sobre Power BI, Analysis Service, Power Pivot, Modelagem de Dados, inclusive com aulas ministradas em todo o mundo sobre o tema, afirmam categoricamente que o Esquema Estrela é o “padrão de modelagem de dados mais comum e eficiente que pode ser usado em qualquer produto, não apenas no Power BI […] Sempre que podemos usar um esquema estrela, nós obtemos o melhor do Power BI ou quaisquer outra ferramenta analítica”.
A figura acima, de forma intuitiva exibe o diagrama de um Esquema Estrela, onde a tabela central é denominada como Fato (aquela que fornece os dados) e ao redor as tabelas dimensões vinculadas por relacionamentos (aquelas que filtrarão os dados).
É por aqui onde começa a percorrer as informações através dos filtros, seja unidirecional ou bidirecional, é com esse recurso, por exemplo, que o mecanismo consegue exibir ao usuário a quantidade de Notas Fiscais de um determinado período, filtrada pela tabela Calendário. Ainda com o filtro ativo, é possível saber qual Região e Estado elas pertencem, se tem ocorrências e qual o transportador, inclusive motorista responsável por aquele carregamento.
Esse é um modelo real de um projeto que a iTrack Brasil desenvolveu para um cliente interno que passou a ter visibilidade detalhada da sua operação logística. Porém, esse é um esquema simples, e a capacidade da Modelagem de Dados não se limita a isso, é possível obter o mais alto nível de granularidade das informações.
Outra etapa por trás dos bastidores, e tão importante quanto as anteriores, é a Linguagem de Programação DAX. DAX é a ferramenta responsável por fazer as métricas dentro do Power BI, desde cálculos simples de Soma até os mais complexos como uma Média Móvel Exponencial graças ao recurso de Transição e Avaliação de Contexto na qual retorna valor escalar ou até mesmo resulta numa Tabela Virtual. Esse é um entendimento de suma importância que o desenvolvedor precisa ter conhecimento para que os relacionamentos das tabelas exibam os resultados conforme o esperado, ressaltam Marco Russo e Alberto Ferrari: “Os contextos de avaliação são a base de todos os recursos avançados do DAX. Domina-los significa dominar todo o idioma”.
Não quero tornar a leitura maçante, mas o código de Programação DAX abaixo, manipula a Transição e Avaliação de Contexto com declaração de variáveis, e isso funciona perfeitamente com o resultado esperado pelo usuário:
E por fim, uma ferramenta externa, conhecida como Dax Studio na qual conecta-se ao Power BI Desktop, que é o ambiente de desenvolvimento do projeto, cujo objetivo principal é efetuar uma varredura, fazendo uma auditoria em todo o Modelo de Dados e medindo a performance de cada métrica e consulta, ou seja, com essa ferramenta é possível medir o tempo de respostas de cada linha de programação em milésimos de segundos, tornando o projeto muito mais dinâmico e funcional.
Dito tudo isso sobre as questões técnicas, a intenção é mostrar que todos esses quatros processos (ETL, Modelagem de Dados, Programação DAX e Dax Studio) são totalmente interdependentes e que, um bom conhecimento desses recursos está diretamente relacionado ao sucesso de um projeto bem desenvolvido e principalmente performático.
A iTrack Brasil, utilizando dessa metodologia, conseguiu atender a necessidade de nossos clientes internos, onde todos de forma unânimes sentiam a necessidade de obter informações desde um panorama geral até um detalhamento à nível de motorista e criamos então o BiTrack, nosso software de inteligência para a gestão de indicadores logísticos até a última milha, muito utilizado por Embarcadores, Operadores Logísticos e Transportadoras. #Analytics #PowerBI #BiTrack
Um exemplo real, empresa americana, uma das “maiores empresas de plásticos, produtos químicos e refinos no mundo […] que vende produtos em mais de 100 países” passou a ter visibilidade de sua logística através do nosso Indicador.
A tela acima em destaque exibe mês a mês as notas fiscais que foram carregadas. Veja que a simples ação de passar o mouse sobre o mês de Agosto, é aberto uma dica de tela estratificando as quantidades de notas fiscais (baixadas e pendentes) correspondente a cada transportadora responsável pelo carregamento. Num segundo momento é possível abrir as informações a nível de motorista, onde também é aplicado algumas técnicas de contabilidade (Análise Vertical e Horizontal) dando ao usuário a representatividade percentual de cada número absoluto dentro das granularidades. Além, é claro, das formatações condicionais, destacando as principais informações e dando ao Indicador Logístico uma aparência profissional.
Outro exemplo prático, empresa do segmento de cosméticos, multinacional, presente em mais de 15 países e o maior e-commerce de beleza do Brasil, passou a ter visibilidade de todo o tempo de ciclo do pedido (OTC), passou a acompanhar a performance de suas entregas (OTD), ambos a nível nacional.
O mapa do Brasil mostrando as entregas Dentro e Fora do Prazo, consolidado por Região e Estado, a dica de tela auxiliando na leitura dos dados transmitido por um gráfico pizza, fazendo os números absolutos e percentuais se convergirem. No mapa mais abaixo, veja a possibilidade de enxergar o ponto exato onde o atraso ocorreu, com a dica de tela informando o destinatário, endereço completo, número da nota fiscal e a transportadora responsável pelo atraso.
E não para por aí. O cliente passou a acompanhar mais de perto as ocorrências, com um Gráfico de Pareto das causas mais recorrentes, no mesmo nível de detalhamento, seja por região, estado, transportadora e motorista.
Em paralelo, é feito a métrica da Auditoria de Geolocalização, com o intuito de verificar se o motorista está efetuando as baixas próximas ao perímetro mínimo do local de entrega.
Uma necessidade específica de outro cliente, do segmento em tecnologia médica, atuando no mercado a mais de 40 anos, era a possibilidade ter olhar os dados no período atual, porém, de forma a alternar entre diferentes filtros temporais, por exemplo, dados acumulados do ano (YTD), dados trimestrais (QTD) e assim sucessivamente. E para efeito didático, com os cálculos de Inteligência Temporal no Power BI, o usuário pode optar por uma análise mais refinada, como por exemplo, Crescimento do Período atual em relação ao Período anterior (YOY), seja por dia (DOD), Mês (MOM) ou Trimestre (QOQ).
Com os Menus segmentadores e botões de navegação, essa flexibilização é totalmente possível.
Independente de qual seja o segmento ou porte da sua empresa, nacional ou multinacional, nós da ITrack Brasil temos total condições de fornecer visibilidade da sua operação através de nossos Indicadores Logísticos em Power BI, na qual são totalmente personalizados com logo e cores da sua companhia. Um indicador na qual possa se sentir dono.
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